Encontrados destroços de naufrágio que matou 28 pessoas há 109 anos nos EUA

Ric Mixter, membro do conselho da Sociedade e historiador marítimo, disse que testemunhar a descoberta é um ponto alto de sua carreira

[Encontrados destroços de naufrágio que matou 28 pessoas há 109 anos nos EUA ]

FOTO: Great Lakes Shipwreck Historical Society

Pesquisadores de Michigan, nos Estados Unidos, encontraram os destroços de dois barcos que desapareceram no Lago Superior, em 1914. 

Na última semana, a Sociedade Histórica dos Naufrágios disse que espera que a descoberta leve os especialistas a uma terceira embarcação que naufragou ao mesmo tempo, matando 28 pessoas.

Ric Mixter, membro do conselho da Sociedade e historiador marítimo, afirmou que testemunhar a descoberta é um ponto alto de sua carreira. “[O achado] não apenas resolveu um capítulo no dia mais sombrio da história madeireira do país, mas também apresentou uma equipe de historiadores que dedicaram suas vidas para garantir que essas histórias não fossem esquecidas.”, declarou.

Os veículos de propriedade da Edward Hines Lumber Company afundaram no gelado lado em 18 de novembro de 1914, quando uma tempestade caiu enquanto eles transportavam madeira de Baraga, Michigan, para Tonawanda, Nova York. O barco a vapor C.F. Curtis estava rebocando as barcaças Selden E. Marvin e Annie M. Peterson; todas as 28 pessoas a bordo morreram.

A equipe encontrou os destroços do Curtis durante o verão de 2021 e do Marvin um ano depois, a poucos quilômetros do local onde a primeira embarcação havia sido descoberta. Os dois barcos, no entanto, estavam mais ao fundo do lago do que os relatos de 1914 sugeriam.

Além disso, os especialistas notaram danos na proa do Marvin e na popa do Curtis, o que sugere a possibilidade de uma colisão entre as embarcações. A equipe pretende continuar as investigações no verão deste ano.

O diretor de comunicações da Sociedade, Corey Adkins disse: “Uma das coisas que nos deixou orgulhosos quando descobrimos essas coisas é ajudar a juntar as peças do quebra-cabeça do que aconteceu com essas 28 pessoas. Já se passaram 109 anos, mas talvez ainda haja alguns familiares que queiram saber o que aconteceu. Podemos começar a responder a essas perguntas.”


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