Especialista das Nações Unidas expõe riscos por pessoas Lgbti que deixam a Ucrânia
Em nota, o estudioso defendeu que a proteção sobre lésbicas, gays, bissexuais, trans, intersexuais e refugiados

Foto: OMS/Kasia Strek
O especialista Victor Madrigal-Borloz, da Organização das Nações Unidas (ONU), solicitou à comunidade internacional e às forças de segurança, mais atenção à situação vulnerável e às necessidades dos deslocados Lgbti da Ucrânia.
Através de nota, o estudioso defendeu que a proteção sobre lésbicas, gays, bissexuais, trans, intersexuais e refugiados, além de requerentes de asilo, deslocados e pessoas sem documentos, seja intensificada.
Madrigal-Borlozda, que é perito em proteção contra violência e discriminação com base na orientação sexual e identidade de gênero, quer que a resposta ao grupo "seja eficaz". Ele argumentou que à medida que a presença das tropas da Rússia se intensifica na Ucrânia, é essencial que os Estados e todas as outras partes envolvidas considerem essas questões.
O estudioso ainda alertou que uma das maiores preocupações é a chegada de provas sobre a exposição aos perigos durante o período e disse que a situação está muito intensa para aqueles que se identificam como Lgbti.
Para o especialista, são comuns atos como assédio e violência, tanto de combatentes armados quanto de civis, sejam realizados de forma oportunista, conectados a padrões sociais discriminatórios mais amplos ou resultantes de repressão política explícita e direcionada.
Ele pede que se considere o grupo em cuidados médicos sensíveis e serviços de direitos reprodutivos que aumentam a probabilidade de algumas pessoas serem forçadas a buscar rotas irregulares para segurança, com os riscos de tráfico, exploração e abuso.
Madrigal-Borlozda ainda pediu que os países vizinhos da Ucrânia que abriguem pessoas que estão fugindo do conflito e d lembrou que para ter uma resposta eficaz aos deslocados nesta questão de orientação sexual e identidade de gênero ele lembrou que as percepções se exacerbam com a exposição ao risco e pediu ação de organizações da sociedade civil.