Especialistas avaliam situação da Petrobras em meio a crise do petróleo
Companhia pode passar por dificuldades caso preço do barril continue caindo

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Enquanto os preços do petróleo seguem em queda devido a demanda e o estoque elevado devido à recessão global provocada pelo coronavírus, a Petrobras não escapará da crise se o barril do óleo ficar abaixo de US$ 20 por um longo período. Os analistas não descartam a possibilidade de a cotação da commodity ficar negativa no fim de junho, como aconteceu com o WTI (West Texas Intermediate), referência nos Estados Unidos, nessa segunda-feira (20). Pelas estimativas, a operação da estatal é rentável com o petróleo acima de US$ 30.
Eles destacam que a companhia pode enfrentar problemas financeiros se o barril ficar abaixo desse patamar. E não descartam um socorro da União, controlador da petrolífera. Portanto, os tempos do barril acima de US$ 100 não devem voltar tão cedo. As expectativas mais otimistas apontam para a cotação chegando a US$ 40 no fim do ano. Na ultima quarta-feira, o barril do WTI para entrega em junho subiu 19%, fechando a US$ 13,78.
Em Londres, o petróleo tipo Brent, usado como referência no mercado internacional, avançou 5,4%, para US$ 20,37, nos contratos para entrega em junho. Apesar dessa alta, ontem, especialistas demonstram cautela e avisam que o momento não é de otimismo em relação ao petróleo, porque as reservas do produto nos EUA subiram acima do esperado na semana passada, confirmando o colapso na demanda.


