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Esposa do delegado-geral da PC de Alagoas é alvo da PF por fraude no CNU

As investigações iniciais indicaram o nome de quatro pessoas que teriam indícios de fraude

Por Da Redação
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Esposa do delegado-geral da PC de Alagoas é alvo da PF por fraude no CNU

Foto: Reprodução/PF

A esposa do delegado-geral da Polícia Civil de Alagoas, Gustavo Xavier, foi um dos alvos de busca e apreensão da Polícia Federal (PF) que investiga a fraude em concursos públicos, entre eles o Concurso Nacional Unificado (CNU) de 2024. A investigação indica que AIally Xavier pode ter sido beneficiada pelo esquema quando prestou o CNU para concorrer ao cargo de auditor fiscal do trabalho. 

Segundo a coluna de Fabio Serapião, do jornal Metrópoles, a candidata do CNU entrou na mira da PF após os investigadores descobrirem que o gabarito dela na prova é idêntico ao de outras pessoas envolvidas no esquema. No entanto, a PF não detalhou como Aially atuou ou contratou o grupo investigado para fraudar a prova. 

A PF disse que, no celular que seria dela, não tinha informações relacionadas aos fatos. A corporação também afirmou que a prova de auditor, no caso dela e de outros envolvidos na fraude no CNU, "fez parte do bloco temático 4 e se dividiu em dois turnos, manhã e tarde". Eles também disseram que em cada um dos turnos existiam três tipos de cadernos de provas/gabaritos diferentes (1, 2 e 3). 

"A prova da manhã, de conhecimentos gerais, que continha 20 questões de múltipla escolha cinco alternativas cada, e a prova da tarde, de conhecimentos específicos, que continha 50 questões de múltipla escolha com cinco alternativas cada", diz a PF. 

Segundo a PF, eram três tipos de provas, cada uma com uma variedade de ordem e questões de respostas. "Ou seja, são as mesmas questões materialmente faladas, havendo uma variação somente quando à ordem de modo a dificultar uma ação de burla ao sistema competitivo do certame". O resultado dos investigados foram comparados e foi concluído que algumas pessoas suspeitas de participação no esquema tinham "provas com o mesmo gabarito, provas com respostas materialmente idênticas". 

As investigações iniciais indicaram o nome de quatro pessoas que teriam indícios de fraude. No entanto, Cesgranrio, responsável pela organização da prova, deu mais informações que mostraram que o gabarito de Aially era idêntico aos dos investigados, considerando somente o gabarito do turno da tarde. A PF concluiu que há uma grande possibilidade de ter havido fraude no Concurso Nacional Unificado por parte de uma organização que beneficiou, pelo menos, quatro candidatos. 

Na Operação Última Fase, a PF cumpriu 12 mandados de busca e apreensão nesta quinta-feira (2), e três pessoas foram presas preventivamente nos seguintes estados: Paraíba, Pernambuco e Alagoas. A assessoria de Aially respondeu que "não há prova ou materialidade nas supostas irregularidades que teriam sido cometidas". Ela afirmou também que, em um Concurso Nacional Unificado, "é natural que haja gabaritos semelhantes, vários, até". 
 

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