SP investiga intoxicações por metanol e recolhe mais de 7 mil garrafas
Estado investiga 148 casos suspeitos e orienta população sobre sinais de intoxicação

Foto: PABLO JACOB/Governo de São Paulo
O governo do estado de São Paulo informou que, desde a última segunda-feira (29), mais de 7 mil garrafas de bebidas foram apreendidas durante fiscalizações em bares, adegas, festas universitárias e outros estabelecimentos na capital e no interior.
O estado registra atualmente 14 casos confirmados de intoxicação por metanol, com dois óbitos. Outros 148 casos seguem em investigação, incluindo sete mortes. A ação de fiscalização também revisitou locais frequentados por vítimas, como o bar onde esteve Marcos Antônio Jorge Júnior, 46, que faleceu e foi enterrado na zona leste da capital.
Ao longo de 2025, outras 50 mil garrafas foram recolhidas e 41 pessoas foram presas por adulteração de bebidas, sendo 19 delas na última semana.
Emergência médica
A intoxicação por metanol é considerada uma emergência médica. Quando ingerido, o álcool é metabolizado em compostos altamente tóxicos, como formaldeído e ácido fórmico, podendo levar à morte.
Os sintomas mais comuns incluem visão turva ou perda de visão, náuseas, vômitos, dores abdominais e sudorese. A identificação rápida é crucial: a demora no atendimento aumenta o risco de desfecho grave.
A população deve procurar imediatamente serviços de emergência ao apresentar sinais de intoxicação e contatar centros especializados:
Disque-Intoxicação da Anvisa: 0800 722 6001
Centro de Controle de Intoxicações de São Paulo (CCI): (11) 5012-5311 ou 0800-771-3733
Além disso, é importante alertar familiares e amigos que tenham consumido a mesma bebida, para que busquem avaliação médica o quanto antes.