“Estamos no caminho da vitória", afirma primeiro-ministro de Israel sobre conflito com o Irã

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta segunda-feira (16) que o país está "no caminho da vitória" sobre o Irã. A declaração foi realizada durante visita à Base Aérea de Tel Nof.

Netanyahu também elogiou as forças israelenses pelo papel desempenhado nas operações, dizendo que “muitos no mundo” saúdam e admiram a atuação.

“Estamos no caminho da vitória, e isso foi alcançado graças aos nossos pilotos heróicos e ao nosso maravilhoso pessoal de terra, que também está fazendo um trabalho excepcional”, declarou o primeiro-ministro. “Eu os saúdo, todos os cidadãos de Israel os saúdam, e quero dizer: muitos no mundo os saúdam e os admiram”, continuou.

Netanyahu também afirmou que Israel está avançando em direção a dois objetivos estratégicos principais: eliminar ameaças nucleares e mísseis do Irã.

"Ao controlar os céus de Teerã, estamos atingindo esses objetivos, ao contrário do regime criminoso do Irã que ataca nossos cidadãos e vem para matar crianças e mulheres", pontuou.

“Com a ajuda de Deus, teremos sucesso e continuaremos até conseguirmos”, concluiu.

Netanyahu foi acompanhado pelo ministro da Defesa, Israel Katz, que reforçou que a confiança do governo na força aérea foi algo decisivo para autorizar o bombardeio.

“Agora vemos o que vocês estão conduzindo nos céus de Teerã e sabemos que tínhamos certos. Todo o Israel confia em vocês e diz: Obrigado e continuem”, afirmou o ministro.

O confronto

Israel bombardeou o Irã na manhã da última sexta-feira (13), depois que as negociações nucleares entre Teerã e os Estados Unidos estagnaram. O ataque teve como alvo a infraestrutura nuclear do país e resultou na morte de membros do alto escalonamento da Guarda Revolucionária Iraniana, como Hossein Salami.

Ainda na sexta-feira, o Exército de Israel identificou cerca de 300 mísseis balísticos lançados pelo Irã. O ataque deixou ao menos 24 mortos até esta segunda-feira.

No Irã, as autoridades relataram ao menos 224 mortes, a maioria delas de civis.

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