Estudo aponta que o clima quente não interfere na proliferação da covid-19
A pesquisa também mostra que um surto da doença se dá em diferentes condições climáticas

Foto: Agência Brasil
Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, revelam que o clima pode influenciar a intensidade da transmissão, porém, ainda não há comprovações se as variações climáticas e geográficas podem alterar a trajetória da pandemia.
A pesquisa utilizou cálculos matemáticos para simular o surto do vírus em diferentes cenários e foi baseado na genética do novo coronavírus. Em um estágio de pico, o clima influencia mudanças pouco significativas na proliferação da Covid-19. Uma análise preliminar indica que sem medidas de controle, haverá surtos mesmo em climas úmidos e que o clima quente não vai limitar substancialmente o crescimento da pandemia.
A pesquisa também indica que o clima quente possui pouca influência na proliferação do novo coronavírus. De acordo com uma das pesquisadoras, Rachel Baker, as condições climáticas dos países do hemisfério sul, como o Brasil, não contribuem significativamente para interromper a doença.
“Não parece que o clima está regulando a propagação agora. Claro, não sabemos diretamente como a temperatura e a umidade influenciam a transmissão, mas achamos que é pouco provável que esses fatores possam interromper o contágio baseado no que vimos acontecer com outros vírus", disse a pesquisadora.