Estudo aponta que situação financeira e familiar são os principais motivos para abalar saúde mental
Índice inédito foi divulgado nesta sexta-feira (4) pelo Instituto Cactus

Foto: Pixabay
Um estudo inédito do Instituto Cactus, em parceria com a Atlas Intel, lançou um índice, nesta sexta-feira (4), para medir a saúde mental do brasileiro.
O Índice Cactus-Atlas de Saúde Mental (iCASM) coloca, em uma escala de zero a mil, uma nota para avaliar a saúde mental de vários grupos. Foram avaliados aspectos socio-econômicos, inclusive de gênero, além de relações familiares.
Um dos grupos com pontos mais baixos, por exemplo, é o de participantes desempregados (494, um número 141 pontos abaixo da média). Os indivíduos com renda acima de R$ 10 mil, em contrapartida, alcançaram 737 pontos.
Voluntários com problemas familiares também pontuaram menos, indicando que a saúde mental está ligada com o que acontece dentro de casa.
A pesquisa, que foi feita on-line com 2.248 pessoas de 746 municípios, descobriu ainda que pessoas transgêneras e não-heterossexuais também têm mais problemas de saúde mental, principalmente quando comparadas com indivíduos cisgêneros e heterossexuais.
O levantamento mostra ainda que, entre as pessoas que praticam esportes três ou mais vezes por semana, o índice é de 722, uma alta pontuação, quando se considera que quem não faz atividades físicas marcou, em média, 580 pontos.