Estudo encomendado pela Saúde analisa eficácia de reforço para Coronavac
Estudo foi realizado pela Universidade de Oxford

Foto: Gov. Estado de SP
Um estudo encomendado pelo Ministério da Saúde à Universidade de Oxford, divulgado na última sexta-feira (17), comparou as taxas de imunização das doses de reforço das vacinadas contra a Covid-19 usadas no Brasil em pessoas que receberam os imunizantes Coronavac.
A pesquisa aponta que a aplicação da terceira dose da própria Coronavac apresentou um aumento de sete vezes dos anticorpos, valor muito inferior ao produzido pelos outros imunizantes.
Por exemplo, a dose de reforço da Janssen nestas pessoas causou uma elevação do nível de anticorpos em 61 vezes. Já a Oxford/AstraZeneca, fez com que os anticorpos aumentassem 85 vezes. O imunizante da Pfizer-BioNTech, que apresentou o melhor desempenho, apontou um crescimento de 175 vezes no número de anticorpos.
Além disso, um estudo conduzido pela Universidade de Oxford que, após seis meses em quem recebeu as primeira e segunda doses da Coronavac, o nível de anticorpos apresenta uma queda acentuada, assim, confirmando a importância da dose de reforço.
O estudo teve participação de 1.205 voluntários em São Paulo e em Salvador. Os reforços, de diferentes tipos, foram aplicados 28 dias após a conclusão do ciclo vacinal.