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Estudo indica pacientes que tiveram casos graves de Covid ainda têm anticorpos um ano depois da infecção

Pesquisa realizada nos Estados Unidos ainda não passou pela revisão de outros cientistas

Por Da Redação
Ás

Estudo indica pacientes que tiveram casos graves de Covid ainda têm anticorpos um ano depois da infecção

Foto: Reprodução/Alta Excelência Diagnóstica

Anticorpos que neutralizam a Covid-19 foram identificados em amostras de pacientes um ano após a infecção, de acordo com a investigação feira pela Uniformed Services University of Health Sciences, nos Estados Unidos. Ainda segundo a conclusão do estudo que não passou pela revisão de outros cientistas e que foi publicada neste domingo (2), a pesquisa aponta que a presença de anticorpos está associada à gravidade da doença e pode ter relação com a idade do paciente. 

Para chegar aos resultados, os médicos coletaram amostras de sangue de 250 voluntários que já tinham contraído a doença. Do total, 192 tiveram casos leves ou moderados de Covid, sem a necessidade de hospitalização, e 58 tiveram a forma grave da doença e precisaram de internação. Os participantes cederam amostras durante as três primeiras semanas da infecção. Após esse período, foram feitas mais três coletas: ao fim do 3°, 6° e 12° mês.

Ao final dos doze meses, todos os voluntários que haviam sido hospitalizados ainda apresentava anticorpos neutralizantes, enquanto que entre os que contraíram a doença em sua forma moderada esse percentual caiu para apenas 18%. Para Rodrigo Stabeli, pesquisador titular e diretor da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de São Paulo, a Covid ainda é muito recente e ainda não deu tempo para os cientistas compreender a plenitude de seus efeitos no corpo humano.

“Os estudos aconteceram e ainda acontecem no decorrer da pandemia. Essa atualização quanto à durabilidade dos anticorpos é simplesmente uma questão de tempo", aponta Stabeli. Em julho de 2020, um estudo publicado na revista científica Nature já havia apontado que o sistema de defesa do corpo humano poderia ser capaz de "lembrar" da infecção pelo coronavírus por um longo período de tempo e produzir defesas contra a Covid.

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