Estudo revela que 73% dos agentes prisionais tiveram a saúde mental afetada durante a pandemia

Menos da metade dos agentes afirmou que recebeu EPIs

Por Da Redação
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Estudo revela que 73% dos agentes prisionais tiveram a saúde mental afetada durante a pandemia

Foto: Divulgação | Governo do Estado do Ceará

Um estudo realizado pelo Núcleo de Estudos da Burocracia, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), revelou que mais da metade dos agentes prisionais e policiais penais, equivalente a 73,7% dos entrevistados, tiveram a saúde mental afetada durante o período de pandemia e apenas 5,1% revelaram ter recebido apoio institucional para lidar com a situação.

Os dados fazem parte da segunda etapa da pesquisa  'Pandemia de Covid-19 e os Agentes Prisionais e Policiais Penais no Brasil' e foi feita através de entrevista online com 613 agentes das penitenciárias de todas as regiões do país entre os dias 15 de junho a 1 de julho.

Do total de entrevistados, 82,2% apontou que o clima de tensão entre os detentos também aumentou durante o período. Dentre os principais fatores estão: falta de contato com familiares, receio de se contaminar, isolamento e má alimentação.

Além disso, os dados também revelam que 80% dos agentes possuem medo de serem contaminados pela doença. Sobre a saúde mental ao lidar com a pandemia, 69% disseram que não estão em condições emocionais. Um dos principais fatores para esse resultado se dá devido a apenas 48,8% deles afirmarem que receberam Equipamento de Proteção Individual (EPI).

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