Estudos alertam para os riscos de cochilos diurnos à saúde

Pesquisas recentes mostram que sonecas excessivas podem estar associadas a problemas metabólicos

Por Da Redação
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Estudos alertam para os riscos de cochilos diurnos à saúde

Foto: Reprodução

O hábito de tirar uma soneca no meio do dia foi associado a uma boa qualidade de vida em diversos países, incluindo o Brasil. Moradores de regiões famosas pela longevidade de seus cidadãos costumavam incluir a sesta em suas rotinas, como parte de uma vida saudável. No entanto, estudos publicados nos últimos anos têm sugerido que exagerar no sono diurno, especialmente em cochilos longos, pode trazer mais problemas do que benefícios.

Pesquisas têm associado sonecas diárias mais prolongadas a problemas metabólicos como obesidade, diabetes, pressão alta e síndrome metabólica. Cochilos longos podem levar a uma maior circunferência abdominal, resistência à insulina e alterações nos níveis de colesterol e gorduras no sangue. Além disso, evidências sugerem que sonecas frequentes podem ser um potencial fator de risco para hipertensão e AVC isquêmico em indivíduos de meia-idade.

Outros estudos têm focado na relação entre a duração dos cochilos e a saúde. Cochilos muito longos, superiores a uma hora, foram associados a um maior risco de glicemia de jejum alterada e diabetes tipo 2 em pessoas idosas. Por outro lado, sonecas curtas, de menos de meia hora, não foram relacionadas a riscos aumentados de obesidade e síndrome metabólica.

Além dos problemas metabólicos, cochilos diurnos longos também podem ter implicações neurológicas. Um estudo identificou que longas sonecas durante o dia estavam associadas a um maior risco futuro de desenvolver Alzheimer, e que um diagnóstico da doença predispôs a mais cochilos diurnos.

Especialistas alertam que, apesar dos estudos, não há uma regra única para todos, e que a duração ideal do cochilo pode variar de pessoa para pessoa. Cochilos curtos, entre 20 e 30 minutos, podem ser benéficos para a saúde, mas não devem substituir o sono noturno adequado, que é essencial para a recuperação e regulação do organismo. Dormir de seis a oito horas por noite, acordando revigorado no dia seguinte, é fundamental para a saúde geral.

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