Evo Morales rejeita denuncia de fraude nas eleições e fala em pacificar a Bolívia
Morales disse que sua renúncia ao cargo foi para evitar derramamento de sangue no país

Foto: REUTERS/David Mercado
O ex-presidente da Bolívia, Evo Morales rejeitou as denúncias de fraude eleitoral e afirmou que sua renúncia ao cargo de presidente da Bolívia no último dia 10 não foi por covardia, mas para evitar derramamento de sangue no país.
Exilado no México desde terça-feira (12), Evo voltou a declarar que está pronto para voltar à Bolívia com objetivo de pacificar o país e organizar novas eleições, nas quais está disposto a não ser candidato.
Morales afirmou também que não se arrepende de ter tentado o quarto mandato e que esperava governar por 20 anos, até 2025 - data do bicentenário da fundação do país -, quando completaria o ciclo de transformação política e econômica.
O ex-presidente boliviano culpa ainda o governo dos Estados Unidos por estar por trás do "golpe" que o tirou da Presidência e diz que todas as mortes que acontecerem na Bolívia, pela crise gerada por sua saída do poder são responsabilidade da Organização dos Estados Americanos (OEA), que acusa de ter contribuído para o "golpe de Estado".