Ex-presidente do TJ-BA, Maria do Socorro movimentou R$ 17 milhões

Desembargadora foi presa na sexta-feira (29)

[Ex-presidente do TJ-BA, Maria do Socorro movimentou R$ 17 milhões]

FOTO: Divulgação/ TJ-BA

A ex-presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, a desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago, presa na última sexta-feira (29) na Operação Joia da Coroa, nova fase da Operação Faroeste, movimentou em suas contas bancárias R$ 17,49 milhões, entre créditos e débitos, de 1º de janeiro de 2013 até agora. Desse montante, R$ 1,56 milhão não tem dedução porque não apresenta origem/destino destacado.

A prisão de Maria do Socorro foi feita em regime preventivo na sexta-feira por ordem do ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Grampos da Polícia Federal flagraram a magistrada supostamente tentando embaraçar as investigações.

A informação consta do Relatório de Análise Preliminar de Movimentação Bancária 001, documento encartado nos autos da Operação Faroeste, primeira fase da investigação que aponta ‘teia de corrupção’ que teria sido instalada no TJ da Bahia.

A abertura de dados bancários indica que, do crédito total de R$ 8,75 milhões por ela recebidos naquele período, R$ 2,09 milhões se enquadram na rubrica ‘pagamentos salariais’. O valor total de saques de Maria do Socorro foi de R$ 764,13 mil.

No dia 19 de novembro, a PF fez buscas no gabinete de Maria do Socorro e também em sua residência. No guarda-roupas da magistrada, os federais encontraram R$ 100 mil em dinheiro vivo, entre reais, euros e dólares. Também foram encontrados obras de arte, colar de ouro, brincos e três relógios da grife Rolex.

Além de Maria do Socorro são alvo da Operação Faroeste outros três desembargadores, inclusive o atual presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, Gesivaldo Britto, e dois juízes de primeira instância, todos afastados das funções por 90 dias.


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