Exame para detectar o vírus

Confira o nosso editorial desta sexta-feira (13)

[Exame para detectar o vírus ]

FOTO: Reprodução

Com o aumento ainda que moderado de casos de Covid-19 (novo coronavírus) no Brasil, é certo que a rede pública e privada de saúde devem ampliar os esforços e atendimentos relacionados à doença, independente de custos. 

Os testes, exclusivo para quem é de fato suspeitos (e aí entra uma questão de conscientização da população para não desperdiçar um teste apenas por medo, e deixar quem realmente tem sintomas agudos sem), ainda são caros e exigem, mesmo, subsídio do governo para que as unidades do SUS possam oferecê-los e estocá-los. 

Assim como planos de saúde precisam viabilizá-los de alguma forma menos custosa, levando em conta que, óbvio, uma enorme parcela da população não tem condições de pagar. A boa notícia é que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou ontem a inclusão do exame para detecção do novo coronavírus no rol de procedimentos obrigatórios para beneficiários de planos de saúde. Já foi encaminhada ao Diário Oficial da União e entra em vigor a partir de sua publicação.

Afinal, enquanto pandemia, anunciada esta semana pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a proliferação do vírus já colocou em cheque o desempenho da economia global e, em hipótese alguma, pode chegar ao estágio de calamidade pública por falta de condições médicas para ao menos amparar e dar um norte, um cuidado mais pontual aos suspeitos e infectados. 

Estima-se que os casos no país aumentarão em demasia a partir dos meses de maio e junho, com a chegada do inverno – época do ano em que gripes, tosse seca e coriza são mais comuns. Neste quadro, ainda que tudo muito incerto, vale uma celebração, mínima e pondera, quanto à convocação de 5 mil médicos pelo governo para atuar no combate ao coronavírus. 

Para reforçar o atendimento à população durante a pandemia do coronavírus, o Ministério da Saúde lançou um edital com 5.811 vagas para médicos com CRM Brasil atuarem nos postos de saúde. Por meio do programa Mais Médicos, de forma emergencial, os profissionais serão distribuídos em 1.864 municípios de todo o país, além de 19 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI).


Comentários

Relacionadas

Veja Também

Fique Informado!!

Deixe seu email para receber as últimas notícia do dia!