A explosão do foguete Starship, da SpaceX, ocorrida na quinta-feira (20), quatro minutos depois do seu lançamento, levantou questões sobre a participação da empresa do bilionário Elon Musk no programa de pouso lunar da Nasa.

A nave é considerada a mais poderosa entre as já lançadas e foi escolhida pela agência espacial americana em 2021 para levar dois astronautas até a superfície da Lua, num contrato de quase US$ 3 bilhões (cerca de R$ 15 bilhões).

De acordo com a empresa, o incidente foi causado pela explosão "rápida desmontagem não programada" do propulsor, que é um grande tanque cilíndrico que contém o combustível necessário para a Starship se libertar da gravidade da Terra do foguete. 

O tempo para resolver o problema e cumprir o acordo de completar a missão rumo à Lua é relativamente curto, uma vez que o cronograma da Nasa prevê o lançamento da Artemis III para daqui a dois anos, em 2025.

Mesmo com a explosão, o administrador da Nasa, Bill Nelson, manifestou-se positivamente. "Parabéns a SpaceX pelo primeiro teste de voo integrado da Starship! Toda grande conquista ao longo da História exigiu algum nível de risco calculado, porque com grandes riscos vêm grandes recompensas", escreveu no Twitter.