Exportações baianas crescem 27,4% em maio

No acumulado do ano, o estado teve superávit na balança comercial

[Exportações baianas crescem 27,4% em maio]

FOTO: Manu Dias/ Gov-BA

As exportações baianas registraram um crescimento de 27,4% no mês de maio em comparação ao mesmo período do ano passado. Os dados da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) mostram que as vendas externas chegaram a U$$ 758,2 milhões. 

No acumulado de janeiro a maio, as exportações tiveram alta de 2,5%, o que representa U$$ 3,15 bilhões. O desempenho positivo das vendas externas é resultado de uma melhora dos volumes exportados com aumento de 22,3%, puxado por itens como o petróleo, celulose, petroquímicos, metalúrgicos, algodão e derivados de cacau. A soja foi à exceção, pois registrou queda de 11, 6% devido a uma safra menor e aumento do consumo doméstico. Somado a isso, a queda de produção na carne suína chinesa deve prejudicar a exportação para o país asiático. 

As exportações para os Estados Unidos (EUA) cresceram 35%, Ásia, 46%, e China, 9,1%. Num caminho inverso, as vendas com a Argentina recuaram 15% em maio e 38,6% no ano devido à crise econômica e cambial no país e que atinge as vendas baianas, principalmente, a produção de automóveis, que caíram 49, 1% no acumulado até maio.

Importações

Já as importações apresentaram um incremento de 38,6%. Os produtos intermediários como cobre, trigo, fertilizantes, borracha e insumos químicos foram os mais importados (81,7%). Esses itens sofreram mais impactos durante a paralisação dos caminhoneiros em maio do ano passado, o que explica esse percentual elevado. 

No acumulado do ano, a categoria combustível (Gás Natural Liquefeito-GNL, Nafta e Petróleo) lidera as importações com um incremento de 159%. No total, os produtos importados tiveram um aumento de 22,3% em comparação ao mesmo período do ano anterior (U$$ 3,03 bilhões). Segundo a SEI, os investimentos em energia renovável devem contribuir para o aumento das importações, "apesar da paralisia do investimento em outros setores, afetados por uma demanda anêmica, além das incertezas políticas em um cenário em que grande parte das empresas tem enorme capacidade ociosa".

Com esses resultados de maio, a Bahia voltou a acumular um superávit de U$$ 116,1 milhões na balança comercial. A corrente de comércio (soma das exportações e importações) alcançou US$ 6,18 bilhões com um crescimento de 11,4% no período.


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