A intimidade é inviolável, está na Constituição Federal. Violar a honra, a vida privada e a imagem alheia, portanto, configura crime e fica sujeito à indenização pelo dano moral decorrente de qualquer ação vexatória. Ilustra a exposição inapropriada e devastadora da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, cujo nome foi alvo de injúria e piadas no último fim de semana. 

A matéria publicada na Revista Isto É sobre o caso sequer tem provas para alçar, como alçou, inescrupulosamente a imagem da primeira-dama. É um típico caso de fake news estampado numa revista de grande circulação nacional, que certamente iria ter a repercussão sarrista nas redes sociais, principalmente. 

É o anti-jornalismo para dar vazão a ataques ao presidente da República da forma mais vil possível. Ataca-o para desmoralizá-lo por questões íntimas, sem nenhuma finalidade além do mal estar pessoal e a tentativa antiética e sorrateira, de enfraquecer o governo. E, primordialmente, desmoraliza Michelle, aparentemente usada apenas para atingir o marido. Assim como Osmar Terra, que teve a integridade questionada para fins obscuros e canalhas. 

É evidente que esta exposição absurda de Michelle Bolsonaro escancara o machismo e o partidarismo sórdido das redes sociais, no entanto, está claro que, aqui, o que está em jogo não é discussão de gênero, e sim a deslealdade e o questionamento de qual o limite de se fazer oposição ao governo Bolsonaro.