Exposições vão marcar os 175 anos de nascimento de Castro Alves; confira

Estruturas serão montadas em locais que fizeram parte da vida do poeta

Por Da Redação
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Exposições vão marcar os 175 anos de nascimento de Castro Alves; confira

Foto: Lázaro Menezes/Divulgação

Em celebração aos 175 anos de nascimento do poeta Castro Alves serão montadas duas exposições em locais que fizeram parte da vida dele. Em Cabaceiras do Paraguaçu, o Parque Histórico Castro Alves, instalado na fazenda onde ele nasceu, recebe a exposição ‘Eterna Primavera’ a partir de 14 de março, dia do aniversário do poeta. Em Salvador, a Casa de Castro Alves, sua moradia quando tinha 8 anos, abriga a exposição itinerante ‘Na Trilha do Poeta’ entre 4 e 11 de março.

‘Na Trilha do Poeta’ apresenta a vida e a obra de Castro Alves por meio de fotos, ilustrações, informações e trechos de poemas. Os painéis são divididos por temáticas. São abordados sua origem, a família, os primeiros versos, os amores, a presença da natureza em sua obra, seu ímpeto revolucionário, o amor pela pátria e a repercussão dos seus versos entre personalidades. A apresentação ficará em cartaz na Rua do Passo, 52, nos dias 4, 5, 8, 9, 10 e 11 de março, das 13h às 17h.

Já ‘Eterna Primavera’ é uma homenagem da artista Yasmine D’Oliva a Castro Alves. Inspirada na delicadeza e romantismo que também habitam a poesia dele, a artista soteropolitana e autodidata criou peças que misturam pintura (aquarela e acrílico) e bordado. São 21 obras (2 telas, 5 folhas secas bordadas e 14 aquarelas com técnicas mistas) que retratam alguns poemas, a exemplo de ‘A Duas Flores’, ‘Quando eu morrer’, ‘A canção do africano’ e ‘O Navio Negreiro’. A visitação acontece de terça a sexta, das 10h às 16h, e aos sábados, das 9h às 13h.

Castro Alves

Antônio Frederico de Castro Alves nasceu na Bahia, em 14 de março de 1847. O poeta pertenceu à Terceira Geração da Poesia Romântica (Social ou Condoreira), caracterizada pelos ideais abolicionistas e republicanos. ‘Espumas Flutuantes’, ‘Gonzaga ou A Revolução de Minas’, ‘Cachoeira de Paulo Afonso’, ‘Vozes D’África’ e ‘O Navio Negreiro’ são algumas das obras do trovador baiano. Em 1862, ingressou na Faculdade de Direito de Recife, após ter feito o curso primário no Ginásio Baiano. Em 11 de novembro de 1868, caçando nos arredores de São Paulo, feriu o calcanhar esquerdo com um tiro de espingarda, resultando-lhe na amputação do pé, agravando a tuberculose, obrigando-o a voltar à Bahia, onde morreu, em 1871.

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