Facebook não agiu para impedir fake news eleitoral no Brasil, diz ONG

Organização criou dez anúncios com desinformação eleitoral para verificar os sistemas

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FOTO: Marcello Casal jr/Agência Brasil

Um relatório publicado, na última segunda-feira (15), pela ONG internacional Global Witness, indica que a mostra que a Meta, dona do Facebook, não agiu para impedir publicações falsas na rede social sobre as eleições brasileiras. O texto se baseia no teste em que a organização criou dez anúncios com desinformação eleitoral para verificar os sistemas de moderação de conteúdo diante das iniciativas da rede social para combater fake news.

De acordo com a ONG, peças publicitárias com datas erradas e métodos de votação inexistentes no país, além de questionamentos sobre as urnas eletrônicas foram enviadas e aprovadas. Apenas uma das publicações foi inicialmente rejeitada, mas acabou sendo liberada após seis dias.

Segundo as regras do Facebook, a plataforma proíbe e remove publicações que podem interferir na votação. Para fazer os testes, os anúncios foram feitos no Reino Unido e no Quênia. Também não foi utilizado um meio de pagamento brasileiro e a organização não usou ferramentas para mascarar a localização da conta.


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