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Faroeste: juiz concede reintegração de posse de área "vendida" por réu

Beneficiado pela sentença teria adquirido títulos ilegítimos do falso cônsul Adailton Maturino

Por Da Redação
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Faroeste: juiz concede reintegração de posse de área "vendida" por réu

Foto: Divulgação

A Justiça concedeu reintegração de posse de uma fazenda cujo título foi vendido pelo falso cônsul Adailton Maturino, principal investigado na Operação Faroeste, deflagrada pela Polícia Federal em 2019. A matrícula de nº 3.123, do Cartório de Cocos/BA, na qual o juiz baseou a sua decisão, já estava cancelada. Mesmo assim, o magistrado Antônio Mônaco Neto permitiu a Ordem Judicial.

O beneficiado pela sentença é Fabiano Cangane Basso, originalmente de Franca, interior de São Paulo, que teria adquirido títulos ilegítimos do falso cônsul. Basso também já teve sua prisão pedida e responde a processos criminais na Justiça Federal de São Paulo, por crimes financeiros diversos.

Os proprietários da fazenda, alvo da ordem de reintegração, consideraram a decisão como absurda e escandalosa. Segundo eles, caso a ordem judicial classificada como suspeita seja cumprida, os legítimos proprietários da área serão esbulhados de 8.000 (oito mil) sacas de soja, no valor de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais), 5.000 (cinco mil) sacas de feijão, no mesmo valor, e 3.000 (três mil) cabeças de gado.

A Operação Faroeste investigou o envolvimento de membros do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) em pesado esquema de venda de sentenças, formação de quadrilha e grilagens de terra na Região Oeste daquele estado, dentre outros crimes.

Iniciada no final do ano de 2019, a Faroeste culminou com a prisão de diversos magistrados baianos, inclusive da ex-presidente do TJBA, a desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago; bem como resultou no afastamento do presidente do TJBA, o desembargador Gesivaldo Nascimento Britto.

O chefe desta organização criminosa seria o falso cônsul Adailton Maturino, possível responsável por vender títulos grilados a outros criminosos e negociar as decisões judiciais que possibilitavam o ataque destes grileiros a fazendeiros licitamente instalados no Oeste Baiano.

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