Farol da Bahia testa Jeep Commander Limited 2022

Modelo tem motor flex 1.3 turbo com 185cv e boa lista de itens de série

Os crossovers de sete lugares vem ganhando espaço no mercado brasileiro. E a Jeep, atenta aos modelos de SUvs, lançou ano passado o Commander para atender este nicho. E deu certo: hoje há filas de seis meses de espera para comprar o Crossover produzido em Pernambuco. Assim, o Farol da Bahia testa agora a versão Limited 4x2 deste veículo. Descubra seus pontos positivos e negativos: 

Atualmente, fora do mercado premium, o consumidor tem Mitsubishi Outlander e Caoa-Chery Tiggo 8. A opção mais em conta é a Limited, equipada com motor 1.3 turbo T270 vendida por R$ 212,9 mil.

Visualmente o Commander Limited difere muito pouco da versão Overland, topo de linha com motor flex. Por fora, perde os apliques de contorno do paralamas pintado na cor do veículo e as rodas são aro 18, menores que a do modelo mais caro. Frisos, conjunto visual com teto na cor preta e farois Full LED fazem parte do conjunto. 

Por dentro, a maior ausência está no teto solar panorâmico e elétrico que esta versão não tem. O bancos em couro combinados com suede são pretos e não há como optar pela versão de couro clara ou marrom. As forrações, acabamento como um todo é muito bom. À frente do motorista e passageiro o painel tem acabamento sensível ao toque, suede e partes metalizadas que transmitem refinamento. 

O painel digital e a multimídia flutuante tem dez polegadas e se destacam no conjunto do carro. O sistema de entretenimento permite conexões sem fio com Apple CarPlay e Android Auto, há uma ampla câmera de ré projetada na tela e o equipamento só fica devendo o sistema Adventure Intelligence com comandos de voz e assistente Alexa, disponível só na versão Overland. 

Espaçoso, o Commander permite levar sete adultos com algum conforto. Os bancos ajustáveis tem controle firme e fácil de manipular. O porta-malas tem amplos 661 litros com 5 lugares e ao acionar os 7 ainda permite levar 231 litros de bagagem. Na frente, só o banco do motorista tem ajuste elétrico. Mesmo nesta versão de entrada, o Jeep de 7 lugares tem controle de Cruzeiro adaptativo, sistema de alerta e manutenção do carro na faixa, sete airbags, sensores dianteiros e laterais além do traseiro. Há ainda os esperados controles de tração e estabilidade, distribuidor de frenagem e controles de condução embora o Crossover tenha tração 4x2 e não 4x4 como nas versões diesel. 

Motor é mais potente porém sem tração integral 

O Commander Limited é equipado com o motor 1.3 turboflex de 180/185cv e 27,5kgfn de torque combinado com transmissão automática de seis velocidades. Com shift paddles e assistentes eletrônicos de controles de tração o motor flex é suficiente para o veículo que pesa 1.685kg. Seu ajuste de suspensão, independente na dianteira e multilink na traseira confere um rodar confortável e a direção elétrica (com ajuste de altura e profundidade) é comunicativa com o comando do motorista. Mas sem esportividade.

Acelerando o Commander, se nota que a já a partir das 2.000rpm o motor de 185cv tem bastante força. Mas frenagens, mesmo um veículo tão grande como o SUV da Jeep não perde a trajetória e não “afunda” mantendo bom equilíbrio. No rodar ao longo de uma semana o consumo urbano registrou 9,1km/na cidade, muito bom para o porte do Commander enquanto na estrada fez razoáveis 11,5km/l sempre com gasolina. 

Por R$ 212,9 mil o Jeep Commander Limited concorre com o Tiggo 8 equipado com motor 1.6 turbo de 187cv (R$ 201,9 mil) e números bem próximos de potência e espaço, além do Mitsubishi Outlander 3.0 V6 que é mais potente com seus 240cv de R$ 255,9 mil. Em breve o Commander deve enfrentar a volta do Tiguan neste ano na versão 7 lugares R-Line. Por enquanto o Commander tem as rédeas deste nicho de mercado mesmo na versão Limited de entrada.


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