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FBI divulga documento secreto sobre investigações do 11 de setembro

Arquivo apura suposto apoio do governo da Arábia Saudita aos sequestradores dos aviões

Por Da Redação
Ás

FBI divulga documento secreto sobre investigações do 11 de setembro

Foto: Pixabay

O Departamento Federal de Investigação (FBI) dos Estados Unidos divulgou, no sábado (11) o primeiro dos que se espera que sejam vários documentos relacionados à investigação dos ataques terroristas de 11 de Setembro sobre suspeita de apoio do governo da Arábia Saudita aos sequestradores. A abertura acontece após decreto assinado pelo presidente Joe Biden.

O documento que deixou de ser confidencial é de 2016 e fornece detalhes do trabalho do FBI para investigar o suposto apoio logístico que um funcionário consular saudita e um suposto agente de inteligência saudita em Los Angeles forneceram a pelo menos dois dos homens que sequestraram os aviões em 11 de setembro de 2001. 

O arquivo mostra que dois sequestradores, Nawaf al-Hazmi e Khalid al-Mihdhar, que haviam entrado nos EUA como estudantes em 2000, receberam apoio logístico de Omar al-Bayoumi, um visitante frequente do consulado saudita em Los Angeles. Uma fonte do FBI afirma que Bayoumi tinha “status muito elevado” na sede consular, embora sua condição oficial naquele momento fosse de estudante.

O documento detalha várias conexões e depoimentos de testemunhas que levaram o FBI a suspeitar de Omar Al-Bayoumi, que era supostamente um estudante saudita em Los Angeles, mas que o FBI suspeitava ser um agente de inteligência saudita.

O documento o descreve como profundamente envolvido no fornecimento de “assistência em viagens, hospedagem e financiamento” para ajudar os dois sequestradores. “A ajuda de Bayoumi para Hazmi e Mihdhar incluiu traduções, viagens, hospedagens e financiamento”, afirma o memorando da polícia federal americana. 

Biden assinou o decreto depois que mais de 1.600 pessoas afetadas pelos ataques enviaram uma carta ao presidente pedindo que ele se abstivesse de ir ao Marco Zero na cidade de Nova York no 20º aniversário dos ataques, a menos que ele divulgasse informações. A carta questionava em parte o papel da Arábia Saudita, sugerindo que membros do governo estiveram envolvidos no “apoio aos ataques”.

Pouco depois da carta, o Departamento de Justiça anunciou que revisaria as informações ou documentos anteriormente retidos relacionados aos ataques de 11 de Setembro que pode revelar ao público.

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