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FGV aponta que recuperação dos setores da economia é desigual a nível pré-pandemia

Dados serão divulgados nesta quinta-feira (3)

Por Da Redação
Ás

 FGV aponta que recuperação dos setores da economia é desigual a nível pré-pandemia

Foto: Reprodução/Dourados Agora

A economia brasileira reverteu no 3º trimestre parte significativa da forte retração de 9,7% registrada no 2º trimestre, mas a recuperação foi heterogênea e desigual, segundo levantamento realizado pelo Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas). O estudo mostra que, entre os principais componentes do PIB (Produto Interno Bruto), setores como indústria, construção civil e comércio conseguiram eliminar as perdas da fase mais aguda da pandemia, enquanto que o setor de serviços, que possui peso de mais de 70% na economia e o que mais emprega, continuou enfrentando dificuldades para voltar à normalidade.  

Os dados oficiais do PIB do 3º trimestre serão divulgados nesta quinta-feira (3) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). De acordo com as projeções do Ibre, mesmo com a reação observada entre julho e setembro, a economia brasileira terminou o 3º trimestre ainda 3,1% abaixo do nível do 1º trimestre e só deverá voltar ao nível pré-Covid em 2022. O levantamento considerou os dados da série do PIB trimestral do IBGE com ajuste sazonal e a projeção do Ibre/FGV de crescimento de 7,4% da economia brasileira no 3º trimestre, na comparação com o 2º trimestre. 

"Há um descompasso entre a indústria e os serviços. Mesmo com a contribuição positiva do comércio, os serviços ainda estão longe de recuperar o que perdeu. Os outros serviços, que incluem saúde privada, educação privada e serviços prestados às famílias, ainda estão demorando muito mais para se recuperar, e isso tem puxado os serviços para baixo, dificultando a retomada”, afirma Luana Miranda, economista responsável pelo estudo.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, vem reafirmando que os indicadores apontam para uma retomada do crescimento em “V” (uma forte queda seguida de recuperação igualmente acentuada). Na avaliação do Ibre, FGV, porém, o ritmo de recuperação é mais lento que o ritmo da queda. O Ibre/FGV projeta um tombo de 5% do PIB em 2020 e crescimento de 3,5% em 2021. Confirmada a projeção, o país fechará o este ano 3,4% abaixo do nível do final de 2019 e 1% abaixo do primeiro trimestre.  

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