Fiat Uno Mille completa 35 anos: relembre trajetória
Compacto fez sucesso no país por 23 anos nas versões 1 litro

Os anos 1990 foram marcados por diversas tecnologias no setor automotivo, sendo uma delas o motor 1.0, que estreou no Fiat Uno Mille. Com o pequeno conjunto mecânico, que hoje está presente em diversos veículos no Brasil, o compacto chegava aos 100 km/h em 21 segundos, atingindo a velocidade máxima de 135 km/h. Veja a trajetória do Uno Mille, vendido até 2013.
Já em 1991, a Fiat apresentou o Mille Brio, equipado com carburador de corpo duplo e motor de 54 cv. No ano seguinte, surgiu o Mille Electronic, com ignição digital e carburador de corpo duplo.
A versão Mille ELX trouxe motor 1.0 e itens como ar-condicionado, vidros e travas elétricas. No ano do tetracampeonato mundial da seleção brasileira, em 1994, o Uno Turbo i.e se tornou o primeiro carro nacional com turbocompressor de fábrica, utilizando motor 1372 cc importado da Itália.
Por sua vez, a injeção eletrônica chegou ao Mille em 1995. Dois anos depois, a linha se concentrou na versão SX, seguida da série limitada Young. Em 1998, o hatch passou a se chamar EX, substituído em 2000 pelo Mille Smart, que ganhou nova grade e volante de quatro raios. No mesmo ano, foi lançado o motor Fire de 55 cv.
Em 2004, o Uno passou por uma reestilização completa na dianteira e traseira. Em 2005, chegou o Mille Flex, capaz de rodar com álcool, gasolina ou mistura dos dois. O kit Way foi lançado em 2006, enquanto em 2008 surgiu o Mille Economy, com ajustes para reduzir o consumo em até 10%.
A despedida do modelo ocorreu em 2013 com a série especial Grazie Mille, limitada a 2 mil unidades, marcando o fim da produção da primeira geração do Uno Mille no Brasil.