Filha de Edson Fachin apoia campanha por indicação de mulher ao STF

Melina Fachin defendeu na redes sociais que a próxima vaga no Supremo seja ocupada por uma ministra

Por Da Redação
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A advogada Melina Fachin, diretora da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e filha do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, manifestou apoio à indicação de uma mulher para ocupar a vaga que será aberta com a aposentadoria de Luís Roberto Barroso. Nesta quarta-feira (15), Melina compartilhou publicações em redes sociais que integram uma campanha em defesa da nomeação de uma ministra para a Corte.

As mensagens divulgadas pela professora expressam “esperança de uma mulher no STF” e afirmam que “agora tem que ser ela!”, além de destacarem que “o Brasil é feito por mulheres” e que “o STF também precisa ser”. O movimento é apoiado por diversas personalidades, entidades e associações civis que defendem uma maior representatividade feminina no Judiciário.

A escolha de um novo ministro para o STF é prerrogativa exclusiva do presidente da República. Após a indicação, o nome é submetido à sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e, posteriormente, à votação em plenário. Apenas após a aprovação da maioria dos senadores o indicado pode ser nomeado oficialmente.

O favorito do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a vaga é o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias. No entanto, entre integrantes do Supremo, há quem manifeste preferência pelo senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ex-presidente do Senado Federal.

Desde o início do atual governo, Lula indicou quatro mulheres para tribunais superiores, enquanto nove homens foram escolhidos para cargos semelhantes. Atualmente, o STF conta com apenas uma ministra, Cármen Lúcia. Em 134 anos de história, apenas três mulheres integraram o tribunal: Ellen Gracie, Cármen Lúcia e Rosa Weber, que se aposentou em 2023.

Ao anunciar recentemente sua aposentadoria antecipada, Barroso afirmou ser “defensor de mais mulheres nos tribunais superiores como uma regra geral”. Segundo ele, “há homens e mulheres capazes. Vejo com simpatia a escolha recair para uma mulher, mas não quero, com isso, dizer que eu esteja excluindo diversos cavalheiros que também têm a pretensão de vir e merecimento”.

O pedido por uma ministra também tem ganhado apoio popular. A cantora Anitta publicou em suas redes sociais um apelo ao presidente Lula, afirmando que “existem mulheres qualificadas para o cargo no nosso país, onde a maioria da população é mulher”. Uma carta aberta destinada ao presidente, assinada por um movimento de mulheres, já ultrapassa 40 mil adesões.
 

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