Fiocruz mantém alerta para aumento de casos de Covid-19
Ao todo, sete estados apresentam crescimento de SRAG
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O novo Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta sexta-feira (6), aponta um aumento nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em todo o Brasil nas tendências de curto prazo (últimas três semanas) e de longo prazo (últimas seis semanas).
Além disso, o relatório destaca um aumento no número de estados com casos de SRAG associados à Covid-19. No entanto, ele também mostra que as ocorrências de influenza A e do Vírus Sincicial Respiratório (VSR) permanecem estáveis ou em queda na maioria dos estados, enquanto os casos de rinovírus estão diminuindo após um aumento em agosto.
Quanto às faixas etárias, o crescimento da SRAG em crianças e adolescentes de dois a 15 anos parece ter se estabilizado. Esses dados referem-se à Semana Epidemiológica (SE) 39, que compreende o período de 24 a 30 de setembro.
Estado e capitais
Segundo o boletim, sete estados apresentam crescimento de SRAG na tendência de longo prazo: Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.
Quanto às capitais, oito registram crescimento: Belo Horizonte (MG), Plano Piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Palmas (TO), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), São Luís (MA) e São Paulo (SP).
Casos e mortes
Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência dos vírus respiratórios foi a seguinte: influenza A (1,4%), influenza B (0,8%), VSR (9,3%) e Sars-CoV-2 (48%) entre os casos positivos. Nas mortes, a presença destes vírus entre os casos positivos foi: influenza A (0,8%), influenza B (1,5%), VSR (0,8%) e Sars-CoV-2 (84,2%).
Até o momento do ano epidemiológico de 2023, foram notificados 142.055 casos de SRAG, com 38,7% de resultado laboratorial positivo para vírus respiratórios, 50,4% negativos e 5,6% aguardando resultados laboratoriais.
Dos casos positivos neste ano, 8,3% são de influenza A, 4,4% de influenza B, 37,6% de VSR e 30,6% de Sars-CoV-2 (Covid-19). Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 1,4% para influenza A, 0,8% para influenza B, 9,3% para VSR e 48% para Sars-CoV-2.
