Fome atinge quase 200 milhões no mundo, diz ONU

Insegurança alimentar cresceu mais de 20% de 2020 para 2021

Por Da Redação
Ás

Fome atinge quase 200 milhões no mundo, diz ONU

Foto: Ocha/Damilola Onafuwa

Dados de um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado nesta quarta-feira (4), mostram que conflitos, eventos climáticos e crises econômicas foram responsáveis por agravar a fome extrema no mundo no ano passado, com um recorde de 193 milhões de pessoas de 53 países em situação de insegurança alimentar. 

De acordo com o levantamento, o número de pessoas enfrentando níveis de crise de fome ou em pior situação aumentou em 40 milhões em 2021. O total está 22% acima do recorde registrado no ano anterior, segundo o relatório. Apesar do aumento de pessoas passando fome, a tendência geral de piora continua. O estudo destaca que a guerra na Ucrânia é o principal motor da fome, acompanhada de mudanças climáticas e choques econômicos. Em apelo à comunidade internacional, o secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu ação imediata.

Ele destaca que a sexta edição do relatório global deve abalar o mundo  que já enfrenta uma fome em escala sem precedentes, recordes de preços dos alimentos e milhões de vidas e meios de subsistência que estão em jogo. De acordo com o chefe da ONU, o "conflito ucraniano é mais um peso na crise tridimensional  de alimentos, energia e finanças com impactos arrasadores sobre pessoas e países mais vulneráveis ​​do mundo e suas economias".
 
Para conseguir mudanças, Guterres destaca as oportunidades oferecidas pela Agenda 2030, a Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU e a criação do Corredor de Coordenação de Sistemas Alimentares em Roma. Para o chefe das Nações Unidas estes são os primeiros passos para evitar grandes aumentos da fome global e acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e promover a agricultura sustentável.
 

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