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Fotografar momento da imunização contra a Covid-19 é positivo, diz estudo

Segundo pesquisador, exibir vacinação é um meio para as pessoas saberem que você está vacinado

Por Da Redação
Às

Fotografar momento da imunização contra a Covid-19 é positivo, diz estudo

Foto: Reprodução

Hoje em dia abrir as redes sociais e não ver uma foto de alguém tomando vacina contra o coronavírus é quase impossível. Registrar o momento é um gesto de compartilhar com amigos e familiares a alegria de ter sido imunizado contra o vírus e expressar gratidão aos cientistas que passaram noites a fio desenvolvendo os imunizantes. 

Segundo um número crescente de pesquisadores, os autores das “selfies da vacina” também podem estar contribuindo de uma forma ética e eficaz no combate a um dos principais empecilhos para a imunização coletiva: a desinformação.

O pesquisador de mídia e comunicação em massa na Universidade do Kansas, nos Estados Unidos, e coautor de um artigo sobre o assunto publicado na revista científica Psychology & Health, Mauryne Abwao, afirmou em uma nota nesta quinta-feira (9) que "quando você exibe sua foto e as pessoas podem ver seu rosto, é um sinal para seus amigos, família, círculo social e pessoas que confiam em você de que você está vacinado”. 

Com base na teoria da conduta normativa, que defende que os humanos tendem a reproduzir as ações que estão sendo praticadas pela maioria das pessoas, Abwao e outros cientistas sociais da instituição norte-americana argumentam que a selfies da vacina têm um potencial significativo de encorajar a imunização contra a Covid-19 entre os usuários de redes sociais, sobretudo entre os mais céticos.

Para que as selfies da vacina sejam ferramentas eficazes no combate contra os movimentos antivacina que atrasam o combate à pandemia, os autores sugerem que as fotos sejam acompanhadas de uma legenda clara que indica a dose de vacina que a pessoa recebeu, como Pfizer ou Astrazeneca.

O uso de imagens para incentivar campanhas de vacinação não é de hoje: existem, por exemplo, várias gravuras do final do século 18 do médico rural inglês Edward Jenner, o criador da vacina contra varíola, inoculando seus pacientes e até seus próprios filhos.

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