França revoga passaporte de vacinação e uso de máscaras contra Covid-19
Antes, comprovante da imunização era cobrado em museus, restaurantes e até metrôs

Foto: Reprodução/Pixabay
Em decisão que entrou em vigor nesta segunda-feira (14), a França deixou de exigir a apresentação de passaporte vacinal para os cidadãos frequentarem lugares, além de liberar também da obrigação do uso de máscara.
O acessório, no entanto, seguirá sendo exigido apenas dentro dos transportes coletivos. Já o passaporte vacinal, que costumava ser solicitado para entrar em cinemas, teatros e restaurantes, além do próprio metrô, deve ser necessário para adentrar em estabelecimento de saúde, como hospitais e casas de repousos para idosos.
A medida, anunciada na última semana pelo primeiro-ministro francês, Jean Castex, foi possível devido aos esforços de toda a população, afirmou ele.
"A situação está melhorando graças aos nossos esforços coletivos, graças às medidas que tomamos, e estão reunidas as condições para uma nova fase de flexibilização das restrições", disse. "A partir de segunda-feira (14), suspenderemos a aplicação do passaporte vacinal onde quer que seja", anunciou Jean Castex em entrevista ao canal TF1.
O país enfrentou a quinta onda da Covid-19 no fim de janeiro, agora, os casos positivos de Covid-19 continuam caindo em todo o país, assim como as hospitalizações.
Para o relaxamento das medidas, a taxa de reprodução do vírus deve estar inferior à 1, conforme critérios fixados pelo ministro da Saúde francês, Olivier Verán. Atualmente, a taxa segue abaixo de 0,7.
"O uso de máscara é obrigatório no transporte público de passageiros, devido à lotação", disse o primeiro-ministro sobre as duas medidas que seguem em vigor. Ele explica que o passaporte vacinal continuará valendo para os "estabelecimentos de saúde, lares de idosos, estabelecimentos de acolhimento de pessoas com deficiência, particularmente fragilizadas", bem como a "obrigação de vacinação se aplica aos cuidadores" dessas pessoas.