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Fundador da Amazon é processado por racismo e jornadas exaustivas de trabalho

Ex-governanta, Mercedes Wedaa trabalhou para Bezos em setembro de 2019

Por Da Redação
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Fundador da Amazon é processado por racismo e jornadas exaustivas de trabalho

Foto: Reprodução/ Twitter

O fundador da Amazon, Jeff Bezos, está sendo processado pela ex-empregada doméstica, Mercedes Wedaa que alega ter sido vítima de racismo da equipe de Bezos por ser hispânica, além de ter sido submetida a longas jornadas de trabalho, sem condições sanitárias adequadas e sem pausas para descanso ou refeições.

Mercedes Wedaa, que trabalhou para a equipe de Bezos em setembro de 2019, supervisionava um grupo de cinco a seis empregadas domésticas e tinha jornadas que variavam de dez a 14 horas por dia, segundo um processo aberto numa corte de Seattle, na última terça-feira (dia 1º).

A equipe de Wedaa não tinha horário de descanso pré-determinado nem uma área para repousar. Também não tinha disponível banheiros de fácil acesso. As empregadas precisavam comer na lavanderia e eram proibidas de usar o banheiro mais próximo, que ficava na sala de segurança. Elas precisavam sair por uma janela para ter acesso a um outro banheiro, segundo a queixa apresentada à Justiça.

Segundo o processo na Justiça, um dos funcionários de Bezos responsável por gerenciar a equipe de empregadas domésticas se tornou "agressivo e abusivo" com Wedaa, tratando ela e outras funcionárias de origem hispânica de maneira diferente do que os empregados brancos que trabalhavam como jardineiros ou em serviços de manutenção.

No caso Wedaa versus Bezos foi apresentado em uma corte estadual de Seattle. As empresas Zefram LLC e Northwestern LLC, que cuidam da gestão dos imóveis de Bezos, também aparecem como acusadas.

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