O Ministério do Turismo e o Instituto Federal de Brasília (IFB) junto a especialistas em turismo e gastronomia buscam identificar estratégias para estruturar e promover o turismo gastronômico no país, aparentemente uma situação óbvia, vide a pluralidade de iguarias e preparos genuinamente brasileiros, no entanto, um desafio ainda complexo quando se pensa em uma rede colaborativa e com liga.
Além da proposta de criação da rede colaborativa, os debates também fortaleceram a necessidade da construção de planos de ação para cada uma das cinco macrorregiões do país, considerando a diversidade de sabores e tradições locais.
E não à toa o turismo gastronômico tem motivado cada vez viagens e atraído a atenção de países ao redor do mundo. É fundamental acreditar e investir no potencial do Brasil para se destacar no cenário mundial.
Dados da Organização Mundial do Turismo (OMT) apontam que a gastronomia é o terceiro maior impulsionador de viagens no mundo. No Brasil, o segmento já movimenta cerca de R$ 250 bilhões anuais, segundo cálculos da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel).
Outro desafio é transformar roteiros brasileiros em destinos gastronômicos no cenário pós-pandemia, um vislumbre ainda de respostas frágeis – afinal, quando e como será o mundo livre da Covid-19?
E qual turismo gastronômico se quer para o Brasil é outra pergunta cuja resposta são reticências. Mas sabe-se que deve ser um turismo que esteja ancorado nos territórios; que promova a diversidade, a cultura alimentar e as identidades; que valorize o patrimônio, o saber fazer; que seja representativo, inclusivo e amplie o sentimento de pertencer, além de inovador e que gere oportunidade ao longo de toda a cadeia produtiva do setor.