Redução da Mortalidade Materna
Confira o editorial desta sexta-feira (8)

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Hoje é o Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher e o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna. As datas foram criadas para chamar a atenção e conscientizar a sociedade sobre os diversos problemas de saúde e distúrbios comuns na vida das mulheres que, conforme dados do último censo do IBGE, representam cerca de 51% da população brasileira.
Câncer de mama, endometriose, infecção urinária, câncer no colo do útero, fibromialgia, depressão e obesidade estão entre as principais doenças que afetam o sexo feminino. Esse quadro é atribuído em parte a dupla jornada feminina: trabalho e atenção a família, fazendo com que muitas deixem, inclusive, de fazer os exames periódicos preventivos.
Há também a questão da mortalidade materna que, embora venha caindo, ainda é um ponto de alerta. Dados do Ministério da Saúde mostram que de 1990 a 2015 houve uma queda de 58%, passando de 143 para 60 óbitos maternos por 100 mil nascidos vivos.
Para efeitos de comparação, no Japão, por exemplo, a proporção é de seis óbitos de mulheres por 100 mil nascidos vivos.
A mortalidade materna é um indicador importante da qualidade de saúde oferecida para as pessoas e é fortemente influenciada pelas condições da população.
O atraso no reconhecimento de condições modificáveis, na chegada ao serviço de saúde e no tratamento adequado, está entre as principais causas das altas taxas de mortalidade materna ainda presentes na maior parte dos estados brasileiros.