Fux defende Moraes e revela que inquérito das "fake news" identificou ameaças terroristas contra o STF

Moraes foi alvo de uma ação do presidente Jair Bolsonaro (PL), por abuso de autoridade

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FOTO: Rosinei Coutinho/SCO/STF | Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O ministro Luiz Fux, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), saiu em defesa do ministro Alexandre de Moraes ao lançar nesta quarta-feira (18), no STF, o plano de combate a desinformação e "fake news".  Moraes foi alvo de uma ação na terça-feira, 17, do presidente Jair Bolsonaro (PL), por abuso de autoridade, mas esta foi rejeitada pelo Ministro Dias Toffoli e o presidente recorreu da decisão a Procuradoria Geral da União (PGR) . . 

Na ocasião, Fux afirmou que Moraes conduz o inquérito das "fake news" "com extrema seriedade e competência" e revelou que o inquérito sigiloso, aberto pelo ministro Dias Toffoli, identificou ameaças terroristas contra o STF. A investigação e as decisões no caso foram alvo de uma queixa-crime apresentada por Bolsonaro contra Moraes.

De acordo com Fux, os “atos preparatórios” de terrorismo contra o Supremo foram o que motivaram o tribunal a tratar do inquérito de forma sigilosa. “O ministro Dias Toffoli, para enfrentar os ataques ao STF, instaurou o inquérito (das fake news) que está em ótimas mãos na relatoria do ministro Alexandre de Moraes, que tem conduzido os trabalhos com extrema seriedade e competência, que reconheço de público”, disse Fux.

“Muitos talvez não saibam, mas, para que se tenha a exata noção de como esse trabalho do inquérito é importante, (revelo) que veio a lume notícia de atos preparatórios de ataque terrorista contra o STF. Daí a necessidade de o processo ser sigiloso e de as notícias serem divulgadas de forma genérica”, acrescentou.

 


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