O suíço-italiano Gianni Infantino de 49 anos, foi reeleito nesta quarta-feira (5) presidente da Fifa até 2023. A decisão foi proclamada no congresso da entidade, em Paris. Ele ainda terá direito de concorrer em outras duas oportunidades, o que pode deixar no poder até 2031. O Congresso da Fifa onde ocorreu a reeleição foi realizado em Paris, cidade de fundação da entidade. O próximo congresso anual ocorre em Adis Adeba, Etiópia.

Membros de 211 federações estiveram presentes no evento. Como não houve concorrentes e nem votação aberta, não se sabe quantos representantes apoiaram a reeleição.

Uma salva de palmas empossou o candidato. Sugestão dada pelo Xeque de Bahrein e atual presidente da Confederação Asiática de Futebol, Salman Ibrahim Al-Khalifa, após sair derrotado por Gianni na eleição de 2016.

Em seu discurso, o mandatário comentou que pretende adotar uma política de tolerância zero com a corrupção. Ifantino prometeu ainda, distribuir US$ 1,7 bilhão (cerca de R$ 6 bilhões) para as associações nacionais de futebol.

O aumento do número de participantes da Copa do Mundo era a principal promessa de campanha do atual presidente. A partir de 2026, o Mundial será disputado por 48 países, e não por 32, como ocorre desde 1998. Outra novidade será a sede da competição ser divida entre três países: EUA, México e Canadá.

A tentativa de incluir mais equipes, já havia sido tentada para a Copa de 2022, mas esbarrou em problemas geopolíticos que não podem ser administrados pela Fifa, tais como: o bloqueio econômico que os países como Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos impuseram ao Catar, e que parece longe de uma solução.

Primeiro mandato

Gianni Infantino foi eleito presidente da Fifa pela primeira vez em 2016, após Joseph Blatter renunciar, por conta de um escândalo de corrupção que veio a público. Atualmente cumpre suspensão de seis anos de todas as atividades ligadas ao futebol.