A Chevrolet confirmou nesta semana que o monovolume elétrico Bolt chega ao mercado brasileiro em outubro. Será vendido em versão única, a Premier, por R$ 175 mil, um ano após sua apresentação no Salão do Automóvel. O eletrificado com maior autonomia do país estará à venda nas concessionárias em pacote único. 

Pelo valor anunciado, o Bolt é equipado e já me surpreendeu em outra ocasião, quando testei carro por cerca de 40km em uma unidade importada de forma independente. O motor elétrico desenvolve o equivalente a 200 cv (150 KW) de potência e 36,8 kgfm de torque.

Com porte de Honda Fit (lembrar do monovolume é inevitável), o carro roda até 383km com uma recarga, feita em tomadas comuns e vem com um kit de recarga rápida. Mesmo com motorização moderna o carro tem porte e estilo de veículo comum. Por dentro, o estilo futurista da destaque para a central multimídia chamada de Driver Information Center de 10,2 polegadas que reúne informações de entretenimento e claro, da gestão energética.

O Bolt também conta com sistema regenerativo que aproveita a energia aplicada nas frenagens e desacelerações para ampliar a autonomia. O lançamento pode empolgar mas fato é que não estrutura suficiente para uma massificação dos veículos elétricos no país. Por enquanto, serão automóveis de nicho. Além dele a Renault prometeu o Zoe e a Nissan anunciou o Leaf, bem como a JAC antecipou o IEV 40 mas a entrega dos carros nos três casos, ainda não foi confirmada.