Governo Federal divulga lista de devedores somada em mais de R$ 190 bi

Petrobras, Vale, Varig e Bradesco estão entre maiores devedores

Por Da Redação
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Governo Federal divulga lista de devedores somada em mais de R$ 190 bi

Foto: Agência Brasil

De acordo com os dados da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional do Ministério da Economia, os 10 maiores devedores do governo federal têm uma dívida estimada em R$ 190,7 bilhões. O levantamento, que se refere a cobrança de débitos trabalhistas, foi baseado nos débitos existentes até agosto de 2020.

Ainda segundo o levantamento, as dívidas com a União podem ser cadastradas como regulares ou irregulares. No primeiro caso, o contribuinte está pagando ou em fase de renegociação. Já no segundo caso, a dívida é considerada irregular quando não está sendo paga, está em fase de cobrança e não se enquadra nas demais situações.

Os 10 maiores devedores do governo são:

1-Petrobras: R$ 53,9 bilhões
2-Vale: R$ 40,5 bilhões
3-Carital (ex-Parmalat): R$ 29,1 bilhões
4-Indústrias de Papel R Ramenzoni: R$ 11,4 bilhões
5-CSN: R$ 10,5 bilhões
6-Varig: R$ 10,1 bilhões
7-Vasp: R$ 9,3 bilhões
8-Tinto Holding (Grupo Bertin): R$ 9,2 bilhões
9-PPL Participações: R$ 8,8 bilhões
10-Bradesco: R$ 7,9 bilhões

De toda a dívida da Petrobras com o governo, somente R$ 107,4 milhões eram irregulares até agosto de 2020 porque estavam em fase de cobrança. No caso da Vale, o débito irregular, em fase de cobrança, era de R$ 1,9 milhão. O Bradesco tinha R$ 6,5 milhões em dívida irregular, em fase de cobrança.

Já a Carital e Varig, que faliu, todos os débitos estavam em situação irregular. Dos R$ 9,3 bilhões devidos pela Vasp, apenas R$ 2,2 bilhões estão suspensos por decisão judicial. O restante está em situação irregular. A Ramenzoni tinha apenas R$ 19,1 milhões em situação regular, de uma dívida de R$ 11,4 bilhões.

Contudo, após a divulgação dos dados, empresas alegam divergências com a Receita Federal. A Petrobras, por exemplo, disse, em nota, que os débitos se referem a divergências de entendimento com a Receita Federal e não deveriam ser qualificadas como dívidas. "A companhia tem buscado defender seus interesses nos processos judiciais, além de promover a garantia dos débitos inscritos por meio de depósitos, fianças, seguros ou outras modalidades de garantia, visando continuar discutindo a pertinência da cobrança", declarou.
 

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