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Governo sofre derrota na Câmara ao ter MP do IOF, que renderia R$ 17 bilhões, retirada da pauta

MP teria que ser votada até 23h59 desta quarta (8) ou perderia validade

Por Da Redação
Às

Atualizado
Governo sofre derrota na Câmara ao ter MP do IOF, que renderia R$ 17 bilhões, retirada da pauta

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A votação do texto para Medida Provisória (MP) com alternativas ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) foi suspensa na noite desta quarta-feira (8) na Câmara dos Deputados. Foram 251 votos favoráveis a retirada da votação e 193 contra. 

A medida teria que ser votada até as 23h59 de hoje ou então perderia o efeito. O governo federal calculava uma renda de R$ 17 bilhões em 2026, ano eleitoral com a eventual aprovação da MP. A proposta modifica regras de tributação sobre investimentos, fintechs e compensações tributárias.

Mais cedo, o União Brasil, o PP e o PSD anunciaram que votariam contra o MP. O líder do União Brasil na Câmara, Pedro Lucas Fernandes (MA) anunciou a ação após a legenda informar a suspensão cautelar do ministro do Turismo, Celso Sabino (PA), pela recusa dele de deixar o ministério. A sigla rompeu com o governo após o presidente Lula (PT) criticar o presidente da legenda, Antonio Rueda.

“A bancada do União acaba de se reunir e fechou questão contra a MP 1.303. Sua grande maioria dos deputados fechou de acordo com a orientação da Executiva”, afirmou o deputado a jornalistas na Cãmara.

Confira abaixo os principais pontos presentes na MP do IOF:

  • LCI e LCA – aumentar IR (Imposto de Renda) sobre investimentos de renda fixa, como LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) e LCI (Letra de Crédito Imobiliário) para 5%;
  • Bets – elevação alíquota sobre a receita bruta das empresas de apostas de 12% para 18%;
  • JCP (Juros sobre Capital Próprio) – aumentar de 15% para 20%.

Como ficou o texto aprovado na comissão especial:

  • LCI e LCA – isentas;
  • bets – carga tributária mantida (sem o aumento proposto pelo governo),
  • JCP (Juros sobre Capital Próprio) – alíquota de 18%. A operação é utilizada por grandes empresas para remunerar acionistas e pagar menos impostos;
  • fintech – alíquota de 15%.

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