Governos estaduais e municipais são investigados por contratos irregulares durante pandemia
26 das 27 estados do Brasil foram responsáveis por fazer os órgãos de investigação

Foto: Christophe Petit Tesson / EPA - EFE - Arquivo
O decreto de calamidade pública do governo federal levantou suspeitas de R$ 1,4 bilhão em relação a contratos feitos durante as medidas de prevenção contra o coronavírus. A medida agilizou para os administradores do Executivo a compra de equipamentos e insumos para o combate à covid-19.
O único estado que não teve registro foi o estado do Espírito Santo. No Distrito Federal, foi cumprido mandados contra empresas e pessoas denunciadas por supostos crimes na compra de testes superfaturados. Em São Paulo, o governador João Doria (PSDB) encomendou 3 mil respiradores por R$ 550 milhões, sem licitação.
Pelo menos 39 negociações, que somam R$ 1.429.214.047,65, foram consideradas suspeitas e levaram à abertura de processos na Justiça ou operações policiais com mandados de prisão, busca e apreensão.
Oito Estados tiveram problema ao adquirir respiradores, quase sempre a preços bem mais altos do que os praticados antes da crise sanitária.