Greve dos professores: sindicato pede que Carlos Muniz faça intermédio de diálogo com Bruno Reis
Categoria levou pedido ao presidente da Câmara de Salvador após nove seis dias de greve

Foto: Divulgação
O dirigente da APLB-Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia, Rui Oliveira, entregou ao presidente da Câmara de Salvador, Carlos Muniz (PSDB), um documento pedindo intermediação entre os professores da rede municipal e a prefeitura. A categoria está em greve desde 9 de maio e rejeita a proposta de 6,27% de reajuste feita pelo prefeito Bruno Reis (União Brasil).
“Isso não chega nem perto do piso”, afirmou Rui na terça-feira (13), após o encontro com o presidente do Legislativo baiano.
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Muniz se comprometeu a agendar uma reunião com Bruno Reis para discutir a pauta, cujo principal ponto é o cumprimento do piso nacional do magistério defasado desde 2019.
O dirigente do sindicato esteve na Câmara acompanhado de vereadores da oposição. A líder da bancada, Aladilce Souza (PCdoB), defendeu que os trabalhadores sejam recebidos pelo prefeito. “O cumprimento do piso salarial é uma exigência do movimento nacional”, disse.
Também participaram do ato os vereadores Hamilton Assis (PSOL), Marta Rodrigues (PT), Sílvio Humberto (PSB) e Eliete Paraguassu (PSOL). Após a entrega do documento, todos seguiram para o protesto em frente à prefeitura, onde Aladilce reafirmou o apoio da bancada à campanha, iniciada em fevereiro, pelo respeito à Lei do Piso.
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