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Na ocasião, 218 pessoas morreram
FOTO: Unicef//UN0496106/Ibarra Sanch
Relatores independentes da Organização das Nações Unidas (ONU) pediram ao Conselho de Direitos Humanos que realize uma investigação internacional sobre a explosão que ocorreu em Beirute, capital do Líbano, no dia 4 de agosto de 2020. Na ocasião, 218 pessoas morreram e mais de 7.000 ficaram feridas.
A explosão do porto da capital libanesa causou em poucos segundos mais danos do que a guerra civil em 15 anos. De acordo com investigações da polícia internacional, o acidente foi causado pela detonação de centenas de toneladas de nitrato de amônio, um material explosivo que estava armazenado desde 2013 no coração de Beirute. A investigação, de acordo com o grupo de relatores, tem o objetivo de garantir justiça para as vítimas.
Há dois anos, 37 especialistas em direitos humanos emitiram uma declaração conjunta pedindo ao governo libanês e à comunidade internacional que respondessem aos pedidos de justiça e restituição. Mas, segundo os especialistas, o processo de investigação nacional foi obstruído várias vezes.
As famílias das vítimas apelaram à comunidade internacional para estabelecer uma investigação independente através do Conselho de Direitos Humanos, na esperança de conseguirem respostas que as autoridades libanesas não forneceram. Os especialistas relataram que a “tragédia marcou uma das maiores explosões não nucleares da memória recente, mas o mundo não fez nada para descobrir por que aconteceu”.
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