Grupo político do Talibã rompeu o silêncio sobre a morte do ex-líder da Al Qaeda
A morte de Zawahiri deixou a relação entre o Talibã e o Ocidente ainda mais tensa

Foto: Reprodução/ web
O grupo político do Talibã rompeu o silêncio nesta quinta-feira (4) sobre a morte do ex-líder da Al Qaeda, Ayman Al Zawahiri, na capital do Afeganistão. Eles reconheceram a morte do egípcio e prometeram investigações sobre o caso.
Os Estados Unidos mataram Zawahiri com um míssil disparado de um drone enquanto ele estava na varanda de seu esconderijo em Cabul no domingo,31 disseram autoridades norte-americanas. A morte de Zawahiri deixou a relação entre o Talibã e o Ocidente ainda mais tensa, uma vez que o grupo político assumiu o poder do país alegando urgência quando os EUA deixaram o território em 2021.
No entanto, essa declaração colide frontalmente com o que as autoridades americanas disseram sobre o ataque. Eles alegam que Al-Zawhari estava hospedado na casa de um conselheiro sênior do talibã, Sirajuddin Haqqaani.
Haqqani é o número dois no Talibã, servindo como ministro do Interior no governo e liderando a rede Haqqani, uma facção influente do movimento.
O Talibã havia prometido no Acordo de Doha, assinado com os Estados Unidos em 2020, que não abrigaria membros da Al Qaeda ou pessoas que quisessem atacar os Estados Unidos.