Guerra na Ucrânia: Rússia acusa Ucrânia de 'ausência total de vontade' para negociar a paz

O último encontro entre os líderes das equipes de negociação aconteceu em 22 de abril, segundo as agências russas

esta quarta-feira (18), o governo da Rússia acusou hoje a Ucrânia de "ausência total de vontade" para negociar o fim do conflito, iniciado com a invasão do território ucraniano em 24 de fevereiro. 

"As negociações não avançam e constatamos uma ausência total de vontade por parte dos negociadores ucranianos para continuar o processo", declarou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.

A presidência ucraniana afirmou, na terça-feira (17), que o diálogo foi interrompido por culpa de Moscou. Delegações dos dois lados se reuniram diversas vezes, mas sem alcançar resultados concretos. O último encontro entre os líderes das equipes de negociação aconteceu em 22 de abril, segundo as agências russas

Enquanto as tratativas para um cessar-fogo não avançam, o confronto entre os dois países segue com bastante força. A Rússia mantém seu domínio, especialmente sobre a região leste da Ucrânia. Nos últimos dias conquistou totalmente a cidade de Mariupol, que ainda resistia às forças de Vladimir Putin. Soldados e civis permaneciam dentro de uma siderúrgica em Azovstal, dentro de abrigos subterrâneos, mas os militares acabaram se rendendo nesta segunda-feira (17).

Ainda como consequência da guerra, Finlândia e Suécia pediram oficialmente permissão para aderir à Otan. A Rússia é contra a entrada dos países escandinavos na aliança ocidental e a Turquia já avisou que irá vetar a adesão das duas nações. Os Estados Unidos pressionam a Turquia para que mude de opinião. Para que um país entre na Otan é necessário a aceitação unânime dos demais membros.
 


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