Política
Chefe do GSI defendeu que é dever da Abin relatar menções negativas do governo
FOTO: Reprodução/Agência Brasil
Por meio das redes sociais, o ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Augusto Heleno, admitiu nesta sexta-feira (16), que a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) monitorou participantes da COP 25 (Cúpula do Clima das Nações Unidas), realizada em Madri, em dezembro do ano passado.
Em sua conta no Twitter, o general defendeu que é atribuição do órgão acompanhar campanhas internacionais apoiadas por “maus brasileiros”, e que o governo Jair Bolsonaro entende como prejudiciais ao país. Na postagem, Heleno sustenta que a Abin tem competência legal para atuar na conferência e continuará a agir em “eventos no Brasil e no exterior”.
Aos "patriotas", que acham que o Brasil não precisa de "inteligência":
— General Heleno (@gen_heleno) October 16, 2020
1- A ABIN, pela Lei 9883/99, tem competência legal para acompanhar a COP 25;
2- Preceitos da Política e da Estratégia Nacional de Inteligência atendem exclusivamente os interesses do Estado;
Durante a reunião, de acordo com informações do Estadão, os agentes monitoraram ONGs (Organizações não governamentais), integrantes da comitiva brasileira e representantes de delegações estrangeiras. A reportagem mostrou ainda que em nenhuma das listas oficiais das delegações nas edições da COP de 2013 a 2018, em posse das Nações Unidas aparecia o nome de representantes do GSI ou da Abin.
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