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Hugo Motta afirma análise do PL Antifacção e diz que não está "preocupado" com governo ou oposição

Presidente da Câmara afirma que prioridade é atender à sociedade

Por Da Redação
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Atualizado
Hugo Motta afirma análise do PL Antifacção e diz que não está "preocupado" com governo ou oposição

Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Em meio a expectativa de que a PL Antifacção fosse mais uma vez adiada, o presidente Hugo Motta (Republicanos - PB) afirmou, nesta segunda-feira (17), que não está "preocupado em atender interesses do governo ou da oposição. Em entrevista à CNN, ele disse que a indicação do Guilherme Derrite (PP-SP),amplamente criticada, foi uma escolha pessoal. 

"Ser presidente da Câmara é conviver com essa agenda constante de interesses, seja do governo, seja da oposição. Eu reajo muito tranquilamente a esses posicionamentos. Eu não entendo isso como pressão, faz parte do meu trabalho, mas eu estou mais preocupado nesse momento não é em atender o governo ou a oposição. É atender à sociedade brasileira", disse.

A análise do projeto está marcada para esta terça-feira (18), como pauta única no plenário. Segundo Motta, o texto ainda pode sofrer ajustes antes da votação. O projeto original foi enviado pelo governo, mas Derrite apresentou quatro versões de seu parecer e segue negociando alterações.

“Penso que até amanhã o relator pode fazer mais alguns ajustes, inclusive de interesse do governo. [...] Mas amanhã será o dia de votação dessa matéria no plenário da Câmara”, afirmou.

Motta justificou a indicação de Derrite pelo perfil técnico e pela atuação do deputado na área de segurança pública. Derrite está licenciado do comando da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.

"O presidente quando escolhe o relator, ele escolhe o relator. E não por influência de ninguém. Isso até tem sido dito de 'influência de A, de B'. Não é. A escolha do Derrite foi uma escolha minha porque eu escolhi o cara que está no dia a dia, na rua, enfrentando o crime organizado",

A escolha enfrenta resistência de parlamentares governistas, que citam a proximidade do deputado com o ex-presidente Jair Bolsonaro, de quem foi aliado antes de migrar do PL para o PP.

“Ele [Derrite] tem muito mais noção do que o cara que está aqui em Brasília, ou talvez no seu estado, tratando da política. Então, esse é o cara que eu acho que pode colaborar com o Brasil nesse momento tão grave da segurança pública”, disse Motta.

O presidente da Câmara afirmou que o novo Marco Legal de Combate ao Crime Organizado tem sido discutido de forma permanente entre o relator e diferentes setores. Disse ainda que as alterações propostas por Derrite ao longo das negociações fazem parte do processo legislativo e serão debatidas com líderes partidários antes da votação.

No Senado, Motta vê ambiente favorável ao avanço da proposta, com “sinergia” entre as Casas. Ele também afirmou que o tema é prioridade e que tem buscado atuar como “facilitador” para a construção do texto.

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