Após o anúncio de que a Hyundai motor Iria assumir definitivamente a operação de carros da marca importados para o Brasil sem a interferência da Caoa, o mercado voltou a se movimentar a partir destas novidades. E alguns dias Após o “divórcio consensual”, a própria Hyundai Motor (HMB) apresentou ao vivo os primeiros veículos frutos deste novo momento.

Na Bahia são oito concessionários presentes na capital além de Vitória da Conquista, Itabuna, Lauro de Freitas e Barreiras. 

Na prática a Hyundai confirmou o novo Tucson, Kona híbrido (o elétrico já é vendido), o SUV Palisade e o elétrico Ioniq 5. Também cogita trazer o novo Santa Fe, irá renovar o utilitário HR e manter o Tucson atual - estes dois últimos seguirão sendo produzidos pela Caoa. 

Principais novidades 

Com visual polêmico, um dos carros expostos foi o Santa Fe hoje oferecido em três versões (2.5 GDi de 194cv, 2.5 GDi de 281cv e 1.6 turbo GDi de 235cv com conjunto híbrido). O mais provável é que teremos a última disponível no Brasil. 

O Kona já oferecido na versão elétrica e agora virá reestilizado no segundo semestre. O Hyundai Kona híbrido terá duas opções de motor e bateria: 135cv e 370km de autonomia ou 204cv e 505km de autonomia. A versão híbrida terá 141cv e 27kgfm de torque vindos do motor 1.6 GDi associado a um propulsor elétrico. Mais detalhes serão revelados em breve. 

O Palisade é outra novidade que desembarcará no Brasil mas só no segundo semestre. O SUV tem feito sucesso nos Estados Unidos e tem motor 3.8 V6 de 295cv e 36kgfm de torque com tração integral. 

Outra novidade bem conhecida dos brasileiros no passado também foi confirmada; a nova geração do Tucson. Terá motor 1.6 turbo de 177cv e será importado em versão única. O preço será revelado mais próximo do lançamento. 

O utilitário HR também receberá uma nova versão com mais equipamentos como faróis em LED e manterá o motor 2.5 turbodiesel. 

Hyundai Nexo a célula de hidrogênio 

Nesta nova fase a Hyundai também anunciou que irá apresentar em abril o Nexo. Lançado em 2019, o Nexo é movido a hidrogênio e tem motor de 161cv. O motor combina o hidrogênio ao oxigênio e gera eletricidade por meio de reação química emitindo água destilada. Cerca de US$ 1,1 bilhão (R$ 5,44 bilhões) serão investidos nessa tecnologia aplicada ao Brasil até o ano de 2032.

Nesta nova fase a Hyundai irá usar também a fábrica de Anápolis, hoje operada pela Caoa-Chery mas sob gestão da HMB (Hyundai Motor Brasil) que na prática assume uma operação mais ampla: produção em Piracicaba, em Anápolis e a operação de importação. A marca promete “simplificar o acesso dos clientes aos veículos oferecidos pela Hyundai no Brasil” unificando a manutenção em toda a rede. 

Até o momento a Caoa era importadora da Hyundai e a HMB era responsável pelas linhas Creta e HB20. Com a nova fase o cliente terá um portfólio mais amplo de produtos em outros segmentos. A Caoa segue como parceira da Hyundai com uma rede de 47 dos 250  concessionários da marca por todo o país.