IGP-10 tem alta de 1,97% em dezembro, diz FGV

Subgrupos dos Alimentos in natura foi a principal contribuição para o resultado

Por Da Redação
Às

IGP-10 tem alta de 1,97% em dezembro, diz FGV

Foto: Reprodução

O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) teve alta de 1,97% em dezembro, uma desaceleração na comparação com novembro, quando chegou a marca de 3,51%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/ Ibre), responsável por calcular o indicador, que neste ano é de 24,16%. Em dezembro do ano passado, o IGP-10 subiu 1,69% no mês e acumulava elevação de 6,39% em 12 meses. 

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) saiu da alta de 4,59% em novembro para 2,27% em dezembro. Conforme a avaliação da entidade, o subgrupo Alimentos in natura, cuja taxa passou de 10,85% para 7,50, foi a principal contribuição para esse resultado. A alta nos preços dos Bens Finais, que exclui os subgrupos Alimentos in natura e combustíveis para o consumo também ficou menor. 

O grupo Bens Intermediários recuou de 4,23% em novembro para 2,66% em dezembro. O subgrupo materiais e componentes para a manufatura, que era de 4,69% em novembro e de 2,53% neste mês, foi a principal contribuição para a desaceleração. Já a variação do índice de Bens Intermediários, obtido após a exclusão do subgrupo Combustíveis e lubrificantes para a produção, que neste mês é de 2,57%, em novembro registrou 4,31%.

O grupo Matérias-Primas Brutas teve comportamento relevante e saiu da alta de 6,19% em novembro para 1,80% em dezembro. As principais contribuições, segundo a FGV/Ibre, partiram dos itens soja em grão (13,87% para 0,07%), milho em grão (20,85% para 7,22%) e mandioca/aipim (12,73% para queda de 1,68%). Entre os itens no sentido contrário, os movimentos mais relevantes foram notados no café em grão (-1,85% para 6,97%) e nas aves (4,70% para 6,86%). 

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 1,27% em dezembro, enquanto em novembro a taxa tinha ficado em 0,55%. O destaque ficou para o grupo Educação, Leitura e Recreação que saiu de 0,40% para 4,50%. Nesta classe de despesa, o item passagem aérea, teve alta relevante, passando de de 3,03% para 36,45%.

Também tiveram elevação os grupos Habitação (0,25% para 1,21%), Alimentação (1,54% para 1,95%), Transportes (0,66% para 0,93%), Despesas Diversas (-0,04% para 0,17%), Comunicação (0,06% para 0,13%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,08% para 0,11%). Nestas classes de despesa, as maiores influências partiram dos seguintes itens: tarifa de eletricidade residencial (-0,04% para 4,36%), frutas (0,09% para 2,02%), gasolina (1,28% para 1,79%), cigarros (-1,00% para 0,00%), mensalidade para TV por assinatura (-0,21% para 0,50%) e medicamentos em geral (-0,02% para 0,19%).

O grupo Vestuário foi o único a apresentar queda na taxa de variação, de 0,27% para -0,23%. A principal contribuição para isso foi a do item roupas, que saiu de 0,23% para queda de 0,31%.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve uma alta de 1,12% em dezembro. No mês anterior, a alta foi de 1,51%. As variações na passagem de um mês para o outro foram:  Materiais e Equipamentos (3,47% para 2,49%), Serviços (0,57% para 0,54%) e Mão de Obra (0,24% para 0,18%).

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:redacao@fbcomunicacao.com.br
*Os comentários podem levar até 1 minutos para serem exibidos

Faça seu comentário