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Indústrias de medicamentos à base de cannabis devem faturar mais em 2022

Anvisa deve analisar 15 novos produtos nos próximos meses

Por Da Redação
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Indústrias de medicamentos à base de cannabis devem faturar mais em 2022

Foto: Getty Images

As indústrias que atuam no Brasil vão encerrar o ano com oito medicamentos à base de cannabis autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para comercialização em redes de farmácias e receita de R$ 229 milhões. Com pelo menos 15 novos produtos em análise pela agência, a expectativa é que o faturamento aumente no próximo ano e chegue, no mínimo, a R$ 500 milhões.

O mercado de cannabis medicinal tem ganhado força, não só pelo aumento de demanda por parte do consumidor, mas também com a maior adesão da classe médica na prescrição desses medicamentos. De acordo com o gerente de medicamentos específicos da Anvisa, João Paulo Perfeito, os 15 pedidos de análise de novos produtos deverão ser liberados nos próximos meses.

Ele afirmou, ainda, que o pedido da Hypera, no fim de novembro, para registro de um medicamento à base de cannabis no país dá um lastro ao setor e mostra que os grandes laboratórios nacionais também estão atentos a esse mercado. “Temos várias consultas de grandes companhias”, disse o técnico da Anvisa, sem citar nomes.

A agência sanitária tem 34 solicitações acumuladas, o que pode aumentar as autorizações de novos medicamentos nos próximos meses. No Brasil, os medicamentos à base de cannabis são vendidos sob prescrição médica e só podem ser importados por pessoas físicas. Com a aprovação da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 327/2019, em dezembro de 2019, a Anvisa aprovou a regulamentação do registro de medicamentos à base de canabinóides e a venda dos produtos em farmácias. O cultivo da cannabis, contudo, é proibido. Os laboratórios que pretendem desenvolver o medicamento no Brasil têm de importar o insumo.

Medicamentos à base de cannabis têm sido prescritos globalmente para casos de Parkinson, Alzheimer, epilepsia, dor crônica entre outros males. Com a pandemia, cresceu também o número de prescrições para casos de depressão, ansiedade e insônia.


 

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