Inflação dos alimentos sobe 9,75%, diz Ipea

Brasileiros mais pobres são os principais afetados

Por Da Redação
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Inflação dos alimentos sobe 9,75%, diz Ipea

Foto: Reprodução/ Getty Images

O aumento no preço dos alimentos fez a inflação ser percebida pelos brasileiros mais pobres em relação aos mais ricos em 2020. Entre janeiro e outubro deste ano, a inflação das famílias de renda muito baixa foi de 3,68% contra a de alta renda ficou em 1,07%. Os dados são do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) feito com exclusividade para o Estadão/Broadcast.  

Para ser realizada, foram consideradas as informações do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA–15), apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

De acordo com o levantamento, comer e beber ficou 9,75% mais caro, nos dados da inflação pelo IPCA-15, que subiu 2,31% no período de janeiro a outubro de 2020. 

O arroz subiu 51,72% de janeiro a outubro. O feijão carioca, espécie mais consumida no País, avançou 21,15%. A farinha de trigo está 13,76% mais cara. A alta acumulada pelo óleo de soja alcançou 65,08%. As frutas aumentaram 18,49%; o tomate, 52,93%; as carnes, 11,04%; o leite longa vida, 32,75%.

O Ipea ainda lembra aos consumidores que alta dos preços também se dá pelo choque de oferta, já que o dólar está valorizado e a demanda externa impulsionou o aumento das exportações brasileiras. Além do aumento na demanda doméstica por alimentos básicos, que foi possibilitado através do pagamento do auxílio emergencial em meio à pandemia de Covid-19.

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