Inmetro diz que vai reforçar fiscalização em postos de gasolina
Declaração ocorre após criticas de Bolsonaro sobre atuação do órgão

Foto: Reprodução/Doutor Multas
Citado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como exemplo de órgão que não averigua de forma satisfatória os volumes de combustíveis vendidos nos postos revendedores, o Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro) informou nesta terça-feira (23), que está articulando ações com outros órgãos para intensificar fiscalização nas bombas medidoras.
Além do Inmetro, o presidente mencionou outras instituições, como Receita Federal, Agência Nacional do Petróleo (ANP) e Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon). No último sábado (20), Bolsonaro afirmou que a formação de preços dos combustíveis no Brasil é uma caixa preta.
O presidente criticou a qualidade dos produtos e disse que a gasolina e o óleo diesel poderiam ser 15% mais baratos, se os órgãos de fiscalização estivessem "funcionando". Em resposta ao O Globo, o Inmetro destacou que, independentemente dessa articulação com instituições como a ANP e a própria polícia, são realizadas operações de campo durante todo o ano.
O Inmetro também informou que está em fase de implantação da certificação digital das bombas medidoras de combustíveis em todo o país. A assinatura digital é feita no "pulser", um componente da bomba que integra o transdutor, dispositivo responsável pela conversão da energia gerada pelo abastecimento na informação digital que o consumidor vê na bomba, com a quantidade de volume entregue.